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domingo, 3 de março de 2013

O tradutor como alicerce.


Sempre comparo o trabalho de dublagem com uma construção onde o alicerce é o tradutor. Sem ele não existe produto final. Mas para existir essa obra final, é preciso a atuação de vários operários.
O projeto já está pronto (distribuidor), agora chega a hora do tradutor por a mão na massa e iniciá-lo, fazendo a base, a estrutura, o encanamento (tradução bruta), depois argamassa onde o ideal é fazer três camadas: chapisco, emboço e reboco, colocar esquadrias e telhado (adaptação e sincronismo). Depois inicia-se o acabamento: colocação de piso, azulejos, torneiras, armários, eletricidade,  etc. (diretores, dubladores e operadores) e por fim, a faxina (edição) para que o morador (cliente) possa entrar e de preferência aprovar tudo o que foi feito! Sem essa equipe especializada trabalhando em conjunto, não existe obra que fique bem feita.
Porém, cada obra tem um projeto muito diferente do outro e cabe ao tradutor fazer esse alicerce de forma que sustente, e bem, toda a estrutura, senão ela desmorona. E como fazer isso? Aprendendo todos os dias um pouco mais.
Essa é nossa função, é minha função!

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