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terça-feira, 24 de novembro de 2015

SITES PARA TRADUTORES!

MyMemory is the world’s largest collaborative translation memory. Make sure to tick the “More context” checkbox if you would like to see more context around your search term.
It is a huge repository of linguistic knowledge and advice about English and many other languages. You should make use of the excellent language forums, where you can ask and answer questions about translation, semantics, and grammar.
The ability to search effectively is a professional skill that every linguist should master. For instance, with the form on the above page, you can find out how an exact phrase is used only on US government websites; type the phrase in the field next to “this exact word or phrase:”, and type “.gov” in the field next to “site or domain:”.
There is practically no limit to what you can achieve with this tool.
Librairie du Liban is a major publisher of monolingual and bilingual dictionaries in the Arab World. Now you can search most of their premium dictionaries for free! They involve Arabic, English, French, Spanish, and German.
Noteworthy mentions are the New Dictionary of Scientific & Technical Terms (En/Ar) by Ahmad Al Khatib, and The Unified Medical Dictionary (En/Fr/Ar) by M. H. Al Khayyat.
Based on Google Books data, this “corpus” was created by Mark Davies, Professor of Linguistics at Brigham Young University.
It has 155 billion words!
It allows you to conduct advanced searches of the Google Books data. “You can search by word, phrase, substring, lemma, part of speech, synonyms, and collocates (nearby words)… You can quickly and easily compare the data in two different sections of the corpus (for example, adjectives describing women or art or music in the 1960s-2000s vs the 1870s-1910s).”
There are also British and Spanish corpora that you can select from the homepage.
The geeky interface has a steep learning curve, but it is worth it.
It is probably the most comprehensive dictionary of acronyms, abbreviations, and initialisms. It saves you a lot of headaches by classifying and ranking entries according to how common or popular they are.
You can search a great number of general dictionaries and thesauri, specialist dictionaries, acronyms, idioms, and encyclopedias.
A noteworthy mention is the American Heritage® Dictionary of the English Language, Fifth Edition.
Available in 158 languages, it is a multilingual, web-based project to create a free content dictionary. The largest edition is the English Wiktionary, with over 4.1 million entries, including words you will never find in any other dictionary.
Yahoo! Answers is a community-driven Q&A site. The link above is to the Words & Wordplay section.
At this site you can search millions of translated terms and phrases in a collection of glossaries prepared by professional translators.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Gramática das cores

Sempre que tenho dúvidas de português, procuro esclarecê-las. As dicas que encontro são muito úteis e interessantes. Então aqui está mais uma!!

Os nomes das cores e sua flexão

Por Thaís Nicoleti
"...se ele cruzar com uma 'schnauzer' preta ou cinza, os filhotinhos vão nascer pretos ou cinzas."
Ao pluralizar os nomes das cores, é preciso tomar certos cuidados. Termos que originalmente as nomeiam (vermelho, amarelo, verde, azul, branco, preto, cinzento, por exemplo) funcionam como substantivos ("O verde é minha cor predileta") ou como adjetivos ("Tinha lindos olhos azuis"), obedecendo normalmente às regras de flexão de número.

Ocorre, entretanto, que algumas cores tomam seus nomes emprestados a outros seres (flores, frutas, objetos etc.). Assim, de substantivos (laranja, limão, vinho, violeta, rosa, cinza, gelo, por exemplo) esses termos passam a adjetivos ("camiseta laranja", "gravata limão", "vestido vinho", "blusa violeta", "camisa rosa", "terno cinza", "cortina gelo" etc.). Em alguns casos, são precedidos da expressão "cor de" ("cor de laranja", "cor de vinho", "cor-de-rosa" - somente este com os hífens, exceção consagrada pela reforma ortográfica).

Os nomes das cores propriamente ditas flexionam-se normalmente, mas aqueles oriundos de substantivos permanecem invariáveis. Assim: "camisetas (cor de) laranja", "gravatas (cor de) limão", "vestidos (cor de) vinho", "blusas violeta", "camisas rosa", "ternos cinza", "cortinas gelo" etc.

Observe que a invariabilidade também se verifica nos casos em que um substantivo indica a tonalidade da cor (formando adjetivos compostos invariáveis). Assim: "olhos azul-turquesa", "camisas verde-bandeira", "sandálias amarelo-ouro" etc.

Convém não confundir "cinza" com "cinzento". Embora a cor seja a mesma, "cinza" é palavra invariável e "cinzento" é palavra que varia de acordo com o substantivo a que se refere. Assim: "olhos cinza" ou "olhos cinzentos".

É esse o mesmo raciocínio que se usa para acertar a concordância nominal das expressões "raios ultravioleta" ("violeta", na condição de cor, é invariável) e "raios infravermelhos" ("vermelho" sofre as flexões de gênero e número).

A cor do céu ("azul-celeste") e a cor do mar ("azul-marinho"), embora não se enquadrem no princípio visto aqui, são invariáveis. Trata-se de antigas exceções à regra geral de flexão dos nomes de cores. Assim: "camisas azul-celeste" e ternos "azul-marinho".

Os termos "claro" e "escuro", quando designam tonalidades de cores, são ligados por meio de hífen ao termo anterior, formando adjetivos compostos. Assim: "vestido azul-claro", "vestido azul-escuro". O plural, nesses casos, segue a regra geral dos adjetivos compostos, ou seja, flexiona-se apenas o último elemento: "olhos azul-claros", "olhos azul-escuros".

Abaixo, o texto corrigido:

...se ele cruzar com uma "schnauzer" preta ou cinza, os filhotinhos vão nascer pretos ou cinza.